Os brincalhões da pulhítica à portuguesa são inenarráveis em praticamente tudo o que fazem. Depois da semana mais louca de sempre, PREC incluído, com episódios em sessões contínuas de fazer os espectadores do Olímpia corar de vergonha, uma rábula assim entre o burlesco e o patético com um cair do pano (até ver) entre a farsa e a ópera bufa, estiveram todos, o "compére" Cavaco também, ao seu melhor nível, abaixo de cão. Até a "esquerda" conseguiu ficar de esguelha na fotografia com declarações titubeantes e inseguras, arruadas na Baixa à tarde de um abrasador dia de semana e "mobilizações" para debaixo das árvores de Belém, só para picar o ponto.
Curiosamente, ou talvez não, eles quase nem precisam de adversários, são exímios na arte de se enterrarem, pena é que nos tenham enterrado primeiro, a dupla "Passos em volta", "Portas a dentro" como dote, para selar terem voltado aos braços um do outro, prometem concorrer em lista única para o Parlamento Europeu.
Depois desta cena à "Maquiavel" de pacotilha será bom recordar Napoleão e um seu, hoje, lugar comum da estratégia com a intemporalidade das grandes verdades: "Nunca interrompas o inimigo quando está a cometer um erro".
O PS só precisa de conseguir retomar o efeito Sousa Franco. Por uma vez, deitem fora os "Vomitais" e as "Estrelas", façam uma lista de jeito e terão mais votos do que eles
(leia-se PPD/PSD e CDS/PP) todos juntos.
Será que é pedir muito ?!