quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O "Rei" Vai Nu. Mas Até Gosta!




O régulo da Madeira, Porto Santo, Desertas e Selvagens, A. J. Jardim, declarou que o "súbito" interesse da Comunicação Social do "Contenente" pela dívida da Região Autónoma se deve "à parte da Troika que está infiltrada pela Internacional Socialista e à grande mobilização da Maçonaria".
Nada tem, portanto, que ver com o colossal calote que os seus (des)governos têm vindo a promover. É tudo "uma conspiração da esquerda" e nem pensem em tocar na Zona Franca se não querem ver reeditada a problemática da "independência" do Arquipélago.
Gaspar põe-te a pau, mais depressa cai um Ministro das Finanças do que um soba.
Razão tinham aqueles que nos "bons tempos" notavam que a diferença entre os "Senhores das Ilhas", era que um - o João Bosco Mota Amaral - é "Opus Dei" e o outro - o Alberto João Jardim - é "Kopus Night".

"Secretos","Alegrias" e "Bacalhau a Pataco"




Os "Serviços Secretos" espiaram um jornalista que os andava a investigar, tudo isso foi denunciado nos media e comprovado. Foi levado o assunto à "Comissão Parlamentar" que "fiscaliza" os referidos "Serviços". Entretanto, o Governo considerou o assunto como "Segredo de Estado" e não disponibilizou informações à Assembleia da República (também conhecida como "Casa da Democracia"), democracia essa que permite que o Poder Executivo sonegue informação relevante ao Poder Legislativo, que também é, formalmente, "fiscalizador". Aliás em Portugal há figuras jurídicas interessantíssimas invocadas a torto e a direito (de que acabam por ser a própria denegação), sempre de forma manhosa, como esta - "o Segredo de Estado" e outras - "o estado de necessidade" ou a "inutilidade superveniente", que transformam qualquer veleidade democrática numa farsa.
Sendo que toda esta "caldeirada" tem os contornos clássicos dos filmes do género, mas em série sub B. Toda esta gente actua em "roda livre" e faz o que quer e o que lhe apetece, a soldo ou por conta própria, saltando do "público" para o "privado" ("going on" ou somente "Ongoing") e usando em proveito próprio o material "classificado". Depois vá-se lá a saber por quê (mas cheira-me a "Files") a "montanha costuma parir ratos" e os que eram para levar um, "fanfarronaço" e previamente alardeado, pontapé no dito cujo ainda acabam agraciados no próximo "Dia da Raça".
Enfim, como costuma dizer um amigo meu quando lhe pedem segredo:
"Só conto aos primeiros cinco mil, após o que a minha boca será um túmulo"!
Segredos por cá (para além de paródias como o "segredo bancário" e o "segredo fiscal") só conheço o de Polichinelo. Ah, e também os "secretos" de porco, as "alegrias" de borrego e o "bacalhau a pataco", que é o que o "Segredo de Estado" está a valer.

sábado, 27 de agosto de 2011

O Fim da Macacada




"A Guerra do Fogo” faz-me recordar um dos momentos mais hilariantes da minha vida como professor. Como o tema – “a Hominização” – fazia (e muito bem) parte do Programa do 10º ano de Filosofia, a Escola de Santo André no Barreiro reservou uma sessão no Berna para todos seus alunos do 10º. Estão a ver o que aconteceu com trezentos putos de quinze anos a verem aquela cena do “povo que lavas no rio”, quando as fêmeas hominídeas estavam a lavar a cara e os machos aparecem sorrateiramente por detrás.
Evoco-o agora depois do DVD deste filme de 1981 de Jean-Jacques Annaud (que também realizou "O Nome da Rosa" e o "Inimigo às Portas") por ter sido o tema de abertura de hoje do Blog do Paulo Guinote, "A Educação do Meu Umbigo" e o seu argumento conter problemas sempre actuais da Humanidade desde as origens - a questão demográfica, por exemplo, que o protagonista é chamado a resolver através de um dos mais luxuriosos cativeiros de todos os tempos.
Parecendo comprovar a teoria, então muito em voga, que a ontogénese reproduz a filogénese, foi com centenas de miúdos e miúdas nos píncaros das hormonas - o "fim da macacada".
Fazendo um pouco de Psicanálise, então também muito na moda, talvez isso tenha dado o a uma socióloga de recente passado anarquista associada a um bacharel que projectava currais na Beira Interior, o desejo, então recalcado, mas realizado à primeira oportunidade, de "encanzinarem" os professores.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

El Diestro




Warren Buffett deu o mote ao solicitar ao Tesouro dos Estados Unidos menos "mimos" fiscais para os multimilionários, agora foram dezasseis multimilionários franceses a seguir-lhe o exemplo. Por cá, para além se ter sido lançado um imposto extraordinário que deixa de fora os rendimentos do Capital, não consta que nenhum dos nossos Amorins, Belmiros e quejandos estejam muito virados para essa "Cruzada" pela equidade.
Preferem o exemplo do velho "diestro" Manuel Benítez "El Cordobés" (conhecido pelos seus "desplantes") que, ao candidatar-se às Cortes, defendeu que "para que os pobres pudessem ser menos pobres, os ricos teriam de ser menos ricos".
Não se esqueceu, no entanto, de rematar a "faena":
- "Todos menos yo, que me ha salido del pelo"!!!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Bay Watchers




Hoje, a "Baía de Cascais" deixou a "Baía do Tejo" a ver navios.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Um Monumento




Tenho reparado, na televisão, pelo menos na RTP, que está a decorrer uma espécie de concurso, por votação pública, cujo tema são "As Sete Maravilhas da Gastronomia". Fui consultar o site e reparei numa gravíssima injustiça, estando numa fase adiantada, não se encontra já na disputa o "Cozido à Portuguesa", prato que está para o património gastronómico lusitano como os Jerónimos estão para o património edificado - um autêntico Monumento.
Desculpem estar a falar de comida farta e quente no que devia ser o pino do Verão, mas o tempo passa depressa e o de "férias" está rapidamente a chegar ao fim. Nada melhor do que irmos preparando o ano de trabalho e de profunda crise, com algum consolo de boca (no misunderstandings, please).
O "Cozido" é a maravilha-mor da gastronomia lusitana e quiçá, da lambarice universal. Nele está consubstanciado o Quinto Império - Síntese Totalizadora e Perfeita em que podendo acrescentar-se sempre mais um ingrediente, estando no ponto, nada mais falta e até aconselho a não incluir alguns.
Portugal é um País relativamente pequeno, com uma diversidade interna só comparável à da Bósnia-Herzegovina, nomeadamente quanto aos prazeres da mesa (também aos da cama e da roupa lavada, mas isso são "contas de outro rosário"), felizmente deu-nos para os Concursos de Gastronomia e para as "Capitais do Fumeiro" (e mais disto e mais daquilo). Que me perdoem as sardinhas assadas, as caldeiradas e o bacalhau, emblema maior da nossa idiossincrasia (que outro País conhecem com um dos "pratos nacionais" cujo ingrediente base se vai capturar a milhares de milhas?), mas quero exaltar a verdadeira abside monumental da nossa glutonice congénita - o divinal "Cozido".
E não me venham cá com "cuisines" !!! Estou a falar de comer, bolas, não de efeitos visuais (se quisesse apreciar naturezas-mortas ia às Belas-Artes) e folhas de agrião a cinquenta euros cada uma, mais uma colherzinha de "foie gras" e dá cá mais cem e assim sucessivamente, sem que nada se coma, está-se sempre a ser comido.
Não me venham também com essa de que na "Europa" (dos enfartes; ah como é diferente o colesterol em Portugal...) há pratos semelhantes. O quê? O "eisbein" - monótono e mostardeiro?!
É como dizer que a "bouillabaisse" é uma caldeirada. "Tás" a gozar ou quê?! A única coisa que ela te "baise", para além do palato, é a carteira, meu...
Atenção a um pormenor muitíssimo importante: como muito bem avisou José Luís Gomes de Sá Júnior, comerciante de bacalhau com armazém na Ribeira do Porto, na carta a Bulhão Pato (cujo célebre molho para amêijoas, temperado pelo punho do próprio, ainda pode ser degustado naquelas tascas da Rua das Portas de Santo Antão com as caçarolas que mantêm a mistura original há mais de cento e cinquenta anos, como se pode adivinhar pelo cheiro que exalam) em que lhe envia a receita do célebre "Bacalhau à Gomes de Sá": "Cuidado faça tudo como indico. Se não, não presta"!.
No "Cozido", o trunfo é o chouriço de sangue, não a morcela, mas o singelo e modesto chouriço de sangue, sem ele (e há locais do País onde nem sabem o que o que seja), recuso-me! Nem sequer vale a pena.
Variantes: o "Cozido de Grão" da Serra Algarvia (que no meu amigo Charneco em Estômbar, é em regra, o sétimo prato seguido, antes da sobremesa, e único de carne em alternativa à "Cabidela de Galo" e quando os "novatos" lhe pedem a "lista" ele, do alto do seu metro e noventa e cento e cinquenta quilos, trata de "esclarecer": "Então vieram cá para comer ou para ler"?!) e do Alentejo e o das Furnas de S. Miguel, Açores, são bons mas doutra divisão do Campeonato, este último até resulta muito bem do ponto de vista turístico, mais devido ao processo, do que, a bem dizer, ao resultado. Seria imperdoável não mencionar a iguaria crioula por excelência, a inigualável "Cachupa" (que, ainda assim, é a que mais pode pedir meças).
Enfim, qualquer comparação com o original faz-me lembrar uma, muito curiosa, entrevista ao Professor José Hermano Saraiva em que afirma:
"O único socialista que conheci em Portugal, foi o Doutor Oliveira Salazar. Também gosto muito do Dr. Mário Soares, mas é por outros motivos"!

domingo, 14 de agosto de 2011

Dúvidas Teológicas




Se bem que Santo Agostinho tenha propugnado "crede, ut intelligas", a minha filha Leonor com os seus 5 aninhos, menina inteligente, mas afortunadamente não "sobredotada", como diziam dos seus rebentos muitos dos pais dos seus pequenos colegas de então e estamos a falar de 1993 (felizmente a "moda" passou), sempre achou muito estranho que o Menino Jesus apareça ao colo de Santo António, tendo ela consciência da sua não contemporaneidade. Até porque, como muito bem observou, este "não aparece no Presépio".
Outra das suas perplexidades foi a quantidade de designações de Nossa Senhora - Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Rosário, etc.. Então, afinal, "quantas Nossas Senhoras é que há"?
A Leonor, enredada pela lógica, não tinha ainda os dispositivos para entender que no campo da religiosidade a "lógica" é outra e que o catolicismo popular é uma forma de paganismo politeísta em versão "soft", onde há muitos nomes para o mesmo e em que o tempo pode ser simbolicamente abolido mesmo muito antes da "consumação dos séculos".

Nestas coisas o que interessa é que é feriado e como cantou o malogrado Carlos Paião:

Viva o Santo António, viva o São João!
Viva o 10 de Junho e a Restauração!
Viva até São Bento, se nos arranjar!
Muitos feriados para festejar!

Que é o caso de amanhã, 15 de Agosto.

A "troika" que nos leve tudo, impostos, subsídios e sei lá mais o quê. Mas livrem-se de nos tocar nas "pontes"!!!

Já há uns anos que ando a pensar fundar uma religião eclética e multicultural, a IEU - Igreja Ecuménica Universal - à sexta somos muçulmanos, ao sábado judeus e ao domingo católicos. Mais um passo, sem dúvida, para o diálogo intercultural e religioso e, consequentemente, para a paz no mundo.
Só pode levantar um tipo de problemas - como somos uma Igreja muito laica (e muito "light") vem-me sempre à memória aquele episódio da "remarkable" série da BBC "Yes, Prime Minister" quando o "Cabinet" de Sua Majestade tratava de, após a vacatura de uma diocese, nomear um bispo (talvez passe despercebido, mas na Europa temos pelo menos dois casos de não separação, mesmo formal, do Estado face à Igreja - a Grécia e o Reino Unido em que desde Henrique VIII a esta parte e mais massacre menos massacre, os bispos anglicanos são nomeados pelo Governo).
Grande discussão entre os ministros a propósito dos candidatos.
- Fulano - atira um.
- Esse não, que dizem ter amantes!
- Beltrano - chuta outro.
- Esse parece que tem dívidas ao fisco.
- Sicrano - adianta um terceiro.
- Esse é muito autoritário e nada tolerante.
No meio daquela enorme bagunça, o Primeiro Ministro dá um murro na mesa e grita:
- Meus senhores vejam lá se me arranjam um gajo que, pelo menos, acredite em Deus.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Remorsos




Em entrevista de uma TV inglesa a vários membros de um gang dos que pôs o norte de Londres a ferro e fogo, destruindo, pilhando, incendiando - o repórter pergunta a um dos jovens mascarados e encapuçados, que diz ter 16 anos e um filho, se não tem "remorsos" de "ter feito o que fez", se "consegue dormir" e se "não pensa nisso à noite".
A resposta do jovem é eloquente:
- "À noite não tenho tido muito tempo para pensar. É que, antes de adormecer, vejo televisão num magnífico plasma de 2000 Libras que roubei".

domingo, 7 de agosto de 2011

A Indemnização





Apesar de não parecer, estamos em Agosto, mês em que, mesmo antes do "Estado Social", se convencionou que seriam as férias. Com a crise a apertar e sem fim à vista, vai sendo necessário restaurar algumas práticas correntes em Portugal quando ainda se vivia num País "pobre" (mas bastante mais feliz, diga-se de passagem).
Quem tem mais de 40 anos lembra-se da mata de Monte Gordo, do eucaliptal da Praia da Rocha (onde agora está a Marina), do "Monte dos Vendavais" em Sesimbra e do "Monte Branco" (agora quase raso) na Arrábida, cheios de tendas, no auge do Campismo dito "selvagem" que, nalguns casos, chegava a meter frigoríficos e máquinas de lavar com os respectivos geradores.
Foi no "Monte Branco" da Arrábida que experienciei mais uma daquelas situações surrealistas em que, afortunadamente, a minha vida tem sido fértil. Nos inícios dos anos 80, num Verão quente como era normal na época, montei uma "canadiana" André Jamet no areal na expectativa de lá ficar quinze dias, no tempo em que o Portinho da Arrábida para além das casas que o "Pimentinha" mandou demolir, tinha barracas, contentores, tendas e autênticas tabancas que vendiam de tudo e uma só fonte (a da "paciência") de água a gotejar (não sei se estão a ver o "filme").
Uma manhã de sábado, na altura isso era para mim irrelevante, fui acordado com barulho de vozearia e espreitei para fora da tenda, vi então uns tipos de cerca de quarenta anos, barrigudos e de calções pretos, a cravarem uns remos na areia e a fazerem passar uns toldos com ilhoses que uniam com cordas de nylon por cima da tenda. Reparei, entretanto, que tinham vindo em botes provenientes de duas traineiras com matrícula de Setúbal, de onde tinham desembarcado todo o "arsenal" que incluía, para além dos remos e dos toldos, garrafas de gás de tamanho "normal" com adaptadores para fogão, tachos e panelas enormes, assadores, frigideiras, sacos de carvão, caixas de sardinhas e kilos de febras e batatas e alfaces e tomates e cebolas e pepinos e enormes melancias e pães casqueiros e os indispensáveis garrafões de tinto, que ficaram a recato debaixo dos, entretanto montados, toldos e branco, postos a refrescar na areia molhada, presos aos remos com umas guitas (afinal eram para ser tragados, mas não pelo mar). Desembarcaram também as anafadas mulheres de bikinis de "gola alta" (foi antes do Big Brother e Portugal era ainda um país pudico) e dúzias de crianças, para as quais traziam os colchões pneumáticos, mais as respectivas bóias e braçadeiras, mais o raio das bolas e muitas, muitas, sandes já feitas, mais as enormes geleiras azuis com montes de gelados, sem esquecer as coca-colas para os petizes e as cervejolas para os barrigudos, fresquinhas e loiras...
Traziam ainda, equipadas e prontas a actuar, um "naipe" de um dos maiores pilares da civilização nacional, de bata preta, panamá e avental, vinham as sogras que assim que puseram os pés em terra começaram a descascar batatas, a fazer salada e, ao aproximar da hora do almoço, a fritar "jaquinzinhos" e assar sardinhas e febras, mais uma monumental tachada de arroz de tomate e pimentos, enquanto as lontras das noras discutiam telenovelas e faziam tricot e os barrigudos, entre dois mergulhos e uma ou outra chapada nos putos, que só faziam "merda", diga-se de passagem, beberricavam uns goles de Martini, Moscatel ou Ricard e também, em alternativa, Pernod.
Nós, siderados com a invasão, fomos ao banho na secreta esperança de que o dia fosse curto. Preparávamo-nos para as latas de conserva da praxe, quando um dos barrigudos nos gritou:
- Eh rapaziada, não querem comer cá com a gente?! Não tenham vergonha, olhem que é de boa vontade!
Ora convites destes são ordens e como, se não os puderes vencer (o que era literalmente o caso) junta-te a eles, nós, esfaimados, fomo-nos chegando e foi encher a mula atá quase às sete da tarde, hora em que começaram a desmontar o cerco, a levantar o arraial e a embarcar os apetrechos e as sogras, não sem que antes, para a "sossega", tivéssemos deixado de beber um, muito razoável, café de cafeteira e uns dedais de scotch.
Se tornaram aparecer? Nunca o saberemos, pois nunca mais acampámos assim. Aburguesámo-nos!
A crise abre agora essa janela de oportunidade. Mas o Mundo está muito menos generoso...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A Escada de Serviço




Um dos mais recalcados ressentimentos da direita social (e da direita política por extensão não inteiramente coincidente, que estas coisas são complexas) é o furioso desejo de pôr toda a gente no "seu" lugar.
Ora parece estar chegada a hora da desforra.
Portugal nunca deixou de ter pobres. Verdadeiros ou falsos, de bens ou de espírito. Nunca erradicou a pobreza e talvez pudesse tê-lo feito em tempos mais prósperos que se desperdiçaram a engordar os mesmos do costume, os que continuam a comprar Bancos a pataco.
O 25 de Abril veio restituir a dignidade a todos os portugueses, mesmo aos pobres, que, muitas vezes, sem deixarem de o ser, deixaram, pelo menos, de ser "pobrezinhos".
Esta crise e este Governo vieram relembrar aos (infelizmente muitos) putativamente interessados, que os medicamentos a "queimar" o prazo servem muito bem para quem não tem escolha. É "comer e calar" porque "quem não tem dinheiro, não tem vícios" (aliás estes devem ser sempre privados, públicas só mesmo as "virtudes").
Conheço gente, e é um facto, que, mesmo não sem ser propriamente rica, dá carne do lombo aos "lulus". Até já os avisei para não dizerem isso muito alto, não vão ter enchentes de pessoas à porta a disputar tal "emprego".
Neste contexto esquizofrénico, eis a "velha senhora", rejubilante, aconchegada pelo regresso dos "pobrezinhos".
Custou mas foi. Assim já se pode, outra vez, brincar à "caridadezinha".
"E não se esqueça que gente dessa, só pela escada de serviço" !!!

terça-feira, 2 de agosto de 2011






Oh Laurindinha laranja, laranja, quem não tem amores depressa os arranja !

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Guess Who ?



Oh what a lucky man he is !!!