Para quem, como eu, pensava que os maiores vultos do surrealismo português eram figuras como Cesariny ou Cruzeiro Seixas, foi sem dúvida uma surpresa testemunhar que essa grande tradição tem entre nós continuadores de mérito como o atleta olímpico Marco Fortes e um senhor de que desconheço o nome , mas pareceu-me que, de algum modo, representava ou explicava o comportamento de um bombeiro que terá sido surpreendido a atear um incêndio.
No primeiro caso o atleta questionado pela sua muito fraca prestação na prova de lançamento em que participara justificou~se alegando ser negativo para o seu biorritmo o horário da mesma uma vez que e passo a citar :
-"De manhã estou bem é na caminha ...e depois àquela hora começam-me a faltar as perninhas"!
Na segunda situação o tal senhor engravatado, que sinceramente, não tive tempo na televisão de reparar se era advogado do tal bombeiro que foi "flagrado"como se diz na variante brasileira da nossa velha e bela língua, a atear um incêndio florestal, tentava justificar o acto insano do homem, jovem ao que parece, dizendo mais ou menos e só posso citar de cor :
-" Os senhores compreendem, quando um bombeiro se treina para apagar incêndios e depois não há incêndios, existe sempre o risco de para combater o tédio serem elementos das próprias corporações a ateá-los"!
Ora feita uma avaliação estilística destas declarações é inegável que no caso do lançador olímpico estamos na transição entre o surrealismo e o dada e no segundo, sendo embora um clássico, o típico "bombeiro incendiário", estamos perante um caso de surrealismo mais de série, já a caír na pop.
No primeiro caso o atleta questionado pela sua muito fraca prestação na prova de lançamento em que participara justificou~se alegando ser negativo para o seu biorritmo o horário da mesma uma vez que e passo a citar :
-"De manhã estou bem é na caminha ...e depois àquela hora começam-me a faltar as perninhas"!
Na segunda situação o tal senhor engravatado, que sinceramente, não tive tempo na televisão de reparar se era advogado do tal bombeiro que foi "flagrado"como se diz na variante brasileira da nossa velha e bela língua, a atear um incêndio florestal, tentava justificar o acto insano do homem, jovem ao que parece, dizendo mais ou menos e só posso citar de cor :
-" Os senhores compreendem, quando um bombeiro se treina para apagar incêndios e depois não há incêndios, existe sempre o risco de para combater o tédio serem elementos das próprias corporações a ateá-los"!
Ora feita uma avaliação estilística destas declarações é inegável que no caso do lançador olímpico estamos na transição entre o surrealismo e o dada e no segundo, sendo embora um clássico, o típico "bombeiro incendiário", estamos perante um caso de surrealismo mais de série, já a caír na pop.
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