Com a rentrée à porta e com a "genica" com que estou, só me ocorrem pensamentos "teológicos". Assim decidi lançar uma ideia, já antiga, de carácter religioso, a I.E.U. (Igreja Ecuménica Universal) - à sexta somos muçulmanos, ao sábado judeus e ao domingo católicos.
Não temos dogmas, nem tabus. Podemos beber vinho e comer carne de porco, por exemplo.
Só não queremos é "filhos da puta"!!!
De que estás à espera para te tornares "fiel"?! Já és?!
Óptimo,óptimo!!!
sábado, 29 de agosto de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
As Académicas "Escapadelas"
Sei que a necessidade aguça o engenho, mas daí até ao spot publicitário da Universidade de Évora para atrair estudantes para as suas pós-graduações (Mestrados e Doutouramentos), vai um passo muito grande.
É que o dito spot reza assim:
"- Vou para Évora porque é perto de casa!
- Vou para Évora porque é longe de casa!
- Vou para Évora pela experiência da Universidade!
- Vou para Évora pelas "experiências" que lá vou ter!!!"
Como vêem tudo dentro do mais puro cânone "académico", ou como dizia o recentementemente falecido e grande Raul Solnado:
"- Malandrice, Maria Albertina!!!"
É que o dito spot reza assim:
"- Vou para Évora porque é perto de casa!
- Vou para Évora porque é longe de casa!
- Vou para Évora pela experiência da Universidade!
- Vou para Évora pelas "experiências" que lá vou ter!!!"
Como vêem tudo dentro do mais puro cânone "académico", ou como dizia o recentementemente falecido e grande Raul Solnado:
"- Malandrice, Maria Albertina!!!"
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Confusões de "Género"
Uma das "broncas" dos recentes Mundiais de Atletismo foram as dúvidas deixadas quanto ao "género" (nome "politicamente correcto" com que, agora, se designa o sexo das pessoas) e que me faz lembrar aquela "clássica" da entrada "língua" num suposto "Dicionário do Futuro" e cujo significado seria "orgão sexual que os antigos utilizavam para falar", de uma(?) atleta sul-africana que venceu os 800 metros.
Ora, olhando para a "rapariga" e assim "à vista desarmada" é normal que surjam dúvidas, tal é a sua mais do que evidente masculinidade. Mas é no nome que está a chave do problema.
Chama-se Caster Semenya.
Não há dúvidas, só pode mesmo ser um gajo!!!
Ora, olhando para a "rapariga" e assim "à vista desarmada" é normal que surjam dúvidas, tal é a sua mais do que evidente masculinidade. Mas é no nome que está a chave do problema.
Chama-se Caster Semenya.
Não há dúvidas, só pode mesmo ser um gajo!!!
Apuros de apuramento
Hoje o Sporting torna a enfrentar a Fiorentina no play off da Champions, desta vez será preciso mesmo uma vitória, de preferência com golos.
Digo isto porque aquando do jogo de Alvalade, um locutor da TSF disse que para o Sporting já seria vantajosa uma "vitória sem golos"!!!
Digo isto porque aquando do jogo de Alvalade, um locutor da TSF disse que para o Sporting já seria vantajosa uma "vitória sem golos"!!!
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
"Surprise, Surprise" !!!
Hoje o dia comunicacional começou bem para as estatísticas europeias, já não estou tão seguro se terá sido assim para os cidadãos.
Uma "boa nova" em aparente contraciclo: a economia alemã cresceu 0,3% no segundo trimestre deste ano, logo de imediato foi ao PIB da França que aconteceu precisamente a mesma coisa e pelo mesmo exacto valor.
Afinal Paris ainda não está a arder, a não ser nas periferias.
Passado algum tempo a "boa nova" passa a "excelente", então não querem lá ver que ao nosso depauperado PIB aconteceu rigosamente o mesmo e pelo mesmíssimo valor - os tais mágicos 0,3%.
Qual crise, qual carapuça! Agora é que a retoma retoma!
Piores estão os desgraciados de nuestros hermanos, a economia deles, continua a contrair (-0,1%). Calaceiros!!!
Como dizia o hipopótamo perante a notícia do abate eminente dos animais de boca grande:
"- Coitadinho do crocodilo !"
Uma "boa nova" em aparente contraciclo: a economia alemã cresceu 0,3% no segundo trimestre deste ano, logo de imediato foi ao PIB da França que aconteceu precisamente a mesma coisa e pelo mesmo exacto valor.
Afinal Paris ainda não está a arder, a não ser nas periferias.
Passado algum tempo a "boa nova" passa a "excelente", então não querem lá ver que ao nosso depauperado PIB aconteceu rigosamente o mesmo e pelo mesmíssimo valor - os tais mágicos 0,3%.
Qual crise, qual carapuça! Agora é que a retoma retoma!
Piores estão os desgraciados de nuestros hermanos, a economia deles, continua a contrair (-0,1%). Calaceiros!!!
Como dizia o hipopótamo perante a notícia do abate eminente dos animais de boca grande:
"- Coitadinho do crocodilo !"
domingo, 9 de agosto de 2009
O Barreiro - um caso de emergência urbana (ou porque é que, nestas coisas, somos tão "liberais")
Sem querer ser alarmista ou “ensombrar” este Verão, já de si tão pouco soalheiro, de pré-campanhas eleitorais e precisamente a propósito desses actos a que em breve seremos chamados, não posso deixar de, enquanto cidadão, perguntar às forças políticas concorrentes quais as suas propostas de acção no concreto e no imediato para obviar à situação de autêntica emergência urbana e por isso social, de degradação do edificado em muitas zonas do Concelho, mormente no Barreiro Velho que podia e devia ser a nossa “sala de visitas”.
É por demais evidente o estado de acelerada degradação do casario desta zona nobre e histórica da cidade, pese embora esses sinais de degradação urbana visíveis em imóveis devolutos, entaipados ou abandonados em obra, existam um pouco por todo o Concelho, a verdade é que em “concentrado” apresenta-se há décadas no Barreiro Velho como uma ruína global eminente a despeito de alguns esforços pontuais de recuperação e de edificação, nem sempre muito bem conseguidos por, aparentemente, não haver um Plano Integrado e nada ou ninguém que o faça respeitar.
De tempos a tempos fala-se no problema, mas logo um imenso torpor volta a produzir os seus letárgicos efeitos perante os tímidos protestos dos moradores, dos empresários da zona, ou dos seus amantes entristecidos pela situação de aparente não retorno.
É evidente que estas coisas não se resolvem a falar, nem tão pouco a escrever e não serão de fácil superação dadas as questões jurídicas e burocráticas que envolvem, para além das avultadas somas que implicam. Mas é nestas situações que urge perguntar para que serve o poder político local e central?!
Um pouco por todo o concelho se vêem, a meias com ruínas ou semi-ruínas, edifícios por acabar e obras por concluir e também extensos terrenos imobilizados (e um terreno urbano não é assim como um carro que esteja parado na garagem). Poder-me-ão objectar que são sinais da crise económica e financeira que estamos a atravessar, também o serão sim senhor, mas muitos destes exemplos vêm de há décadas numa “crise” permanente anterior a esta actual conjuntura e que deriva de uma ausência de planeamento e, sobretudo, de uma certa complacência e laxismo, quando não conúbio, dos poderes públicos perante interesses que geram situações de facto muito pouco compatíveis com o bem comum que deveriam servir.
A degradação urbana, não é preciso ser especialista na matéria, acarreta a degradação social, potencia a insegurança e mina a qualidade da oferta de serviços e negócios e a nossa “vila velha” que poderia ser um alfobre (mesmo assim ainda há alguns felizes casos de sucesso que, no entanto, poderiam ter outra dimensão) de empreendimentos na área da restauração, lazer e comércio tradicional de qualidade e na área da criação artística (artes plásticas, artesanato) está transformada numa zona inerte apenas sacudida por alguns “nostálgicos” nos quais este vosso amigo se inclui e uns mais numerosos e barulhentos grupos de jovens amantes do “botellón” que deixam vestígios bem evidentes, quer no sossego das populações residentes, quer no “day after” dos cacos e dejectos.
E sem querer apurar “culpados” é preciso perguntar a todas as forças políticas concorrentes às próximas eleições de Setembro e de Outubro quais são as suas propostas concretas de intervenção nesta matéria, tendo em conta que as áreas de quase calamidade urbana não se limitam ao Bairro das Palmeiras, onde nasci, na Rua 1º de Maio, há 53 anos, que costuma ser e infelizmente confirma-o, apresentado como paradigma.
Bem sei que foi aprovado um Plano para o Arco Ribeirinho, bem sei que há com esse ou outro nome, um “Masterplan” para a Quimiparque, bem sei que está a correr, muito devagar, o Polis, bem sei a CMB tem um estudo de intervenção nos espaços públicos, não no edificado, do Barreiro Velho.
Mas se nos limitarmos a continuar à espera da concretização de toda essa miríade de Planos, Projectos e Estudos correremos o risco da história do corte de fato do Bocage, nada se fará à espera da última moda.
É por demais evidente o estado de acelerada degradação do casario desta zona nobre e histórica da cidade, pese embora esses sinais de degradação urbana visíveis em imóveis devolutos, entaipados ou abandonados em obra, existam um pouco por todo o Concelho, a verdade é que em “concentrado” apresenta-se há décadas no Barreiro Velho como uma ruína global eminente a despeito de alguns esforços pontuais de recuperação e de edificação, nem sempre muito bem conseguidos por, aparentemente, não haver um Plano Integrado e nada ou ninguém que o faça respeitar.
De tempos a tempos fala-se no problema, mas logo um imenso torpor volta a produzir os seus letárgicos efeitos perante os tímidos protestos dos moradores, dos empresários da zona, ou dos seus amantes entristecidos pela situação de aparente não retorno.
É evidente que estas coisas não se resolvem a falar, nem tão pouco a escrever e não serão de fácil superação dadas as questões jurídicas e burocráticas que envolvem, para além das avultadas somas que implicam. Mas é nestas situações que urge perguntar para que serve o poder político local e central?!
Um pouco por todo o concelho se vêem, a meias com ruínas ou semi-ruínas, edifícios por acabar e obras por concluir e também extensos terrenos imobilizados (e um terreno urbano não é assim como um carro que esteja parado na garagem). Poder-me-ão objectar que são sinais da crise económica e financeira que estamos a atravessar, também o serão sim senhor, mas muitos destes exemplos vêm de há décadas numa “crise” permanente anterior a esta actual conjuntura e que deriva de uma ausência de planeamento e, sobretudo, de uma certa complacência e laxismo, quando não conúbio, dos poderes públicos perante interesses que geram situações de facto muito pouco compatíveis com o bem comum que deveriam servir.
A degradação urbana, não é preciso ser especialista na matéria, acarreta a degradação social, potencia a insegurança e mina a qualidade da oferta de serviços e negócios e a nossa “vila velha” que poderia ser um alfobre (mesmo assim ainda há alguns felizes casos de sucesso que, no entanto, poderiam ter outra dimensão) de empreendimentos na área da restauração, lazer e comércio tradicional de qualidade e na área da criação artística (artes plásticas, artesanato) está transformada numa zona inerte apenas sacudida por alguns “nostálgicos” nos quais este vosso amigo se inclui e uns mais numerosos e barulhentos grupos de jovens amantes do “botellón” que deixam vestígios bem evidentes, quer no sossego das populações residentes, quer no “day after” dos cacos e dejectos.
E sem querer apurar “culpados” é preciso perguntar a todas as forças políticas concorrentes às próximas eleições de Setembro e de Outubro quais são as suas propostas concretas de intervenção nesta matéria, tendo em conta que as áreas de quase calamidade urbana não se limitam ao Bairro das Palmeiras, onde nasci, na Rua 1º de Maio, há 53 anos, que costuma ser e infelizmente confirma-o, apresentado como paradigma.
Bem sei que foi aprovado um Plano para o Arco Ribeirinho, bem sei que há com esse ou outro nome, um “Masterplan” para a Quimiparque, bem sei que está a correr, muito devagar, o Polis, bem sei a CMB tem um estudo de intervenção nos espaços públicos, não no edificado, do Barreiro Velho.
Mas se nos limitarmos a continuar à espera da concretização de toda essa miríade de Planos, Projectos e Estudos correremos o risco da história do corte de fato do Bocage, nada se fará à espera da última moda.
sábado, 8 de agosto de 2009
Os Degraus do Parnaso
Soube pelos jornais de fim-de-semana nos "obituários" que morreu MS Lourenço, meu distinto professor de Lógica na Faculdade de Letras de Lisboa em 75/76.
Lembro-me bem daquele Outono de 75, em pleno agudizar do PREC, de uma espécie de John Lennon de cabelo pelos ombros, óculos redondos de aros de metal, "jardineira" de ganga toda cheia de "smiles" e "Snoopies" e sandálias que chegava a descalçar. Mesmo naqueles "revolucionários" tempos a sua figura estava longe de ser a do típico professor universitário.
Mas mais "surrealistas" do que a sua figura foram, certamente, as suas aulas e recordo em particular uma, diríamos, "inenarrável":
MS Lourenço dava aulas de costas para os alunos e escrevia freneticamente no quadro preto extensas demonstrações (do Teorema de Godel, por exemplo) e quando o quadro acabava continuava pela parede fora, com um "pequeno" senão, a parede era amarela-ocre e o giz branco não se via.
Ora, um dia, um colega mais afoito solicitou ao Professor MS Lourenço o esclarecimento de uma dúvida. Este, perante a interpelação do aluno, virou-se (estava, como de costume, de costas) e reagiu azedamente:
"- Ó homem, está a fazer barulho, não me interrompa, deixe-me trabalhar!!! Sabe que mais, vá à merda! Vá bardamerda, bardamerda!!!"
Naquele período, também o Primeiro-ministro, Almirante Pinheiro de Azevedo , outra figura "castiça", mas sem nada de "intelectual", tinha mandado manifestantes para a mesma parte. Mas nem por isso, muito pelo contrário, foram tempos de "merda"!!!
O MS, parece que estou a vê-lo, deve estar agora a subir, vagarosa e distraidamente, os Degraus do Parnaso.
Lembro-me bem daquele Outono de 75, em pleno agudizar do PREC, de uma espécie de John Lennon de cabelo pelos ombros, óculos redondos de aros de metal, "jardineira" de ganga toda cheia de "smiles" e "Snoopies" e sandálias que chegava a descalçar. Mesmo naqueles "revolucionários" tempos a sua figura estava longe de ser a do típico professor universitário.
Mas mais "surrealistas" do que a sua figura foram, certamente, as suas aulas e recordo em particular uma, diríamos, "inenarrável":
MS Lourenço dava aulas de costas para os alunos e escrevia freneticamente no quadro preto extensas demonstrações (do Teorema de Godel, por exemplo) e quando o quadro acabava continuava pela parede fora, com um "pequeno" senão, a parede era amarela-ocre e o giz branco não se via.
Ora, um dia, um colega mais afoito solicitou ao Professor MS Lourenço o esclarecimento de uma dúvida. Este, perante a interpelação do aluno, virou-se (estava, como de costume, de costas) e reagiu azedamente:
"- Ó homem, está a fazer barulho, não me interrompa, deixe-me trabalhar!!! Sabe que mais, vá à merda! Vá bardamerda, bardamerda!!!"
Naquele período, também o Primeiro-ministro, Almirante Pinheiro de Azevedo , outra figura "castiça", mas sem nada de "intelectual", tinha mandado manifestantes para a mesma parte. Mas nem por isso, muito pelo contrário, foram tempos de "merda"!!!
O MS, parece que estou a vê-lo, deve estar agora a subir, vagarosa e distraidamente, os Degraus do Parnaso.
Assinar:
Postagens (Atom)