Pedro Passo Coelho apanhado, mais uma vez, a tratar a língua portuguesa como trata o País, a pontapé - pelo menos aqui é coerente, desta feita foi o "muito péssimo" - perante a chacota, tratou de "desdramatizar" alegando que se tratara de uma "gaffe deliberada".
Ora, para quem - depois do outro Pedro (Santana Lopes), demais a mais proveniente da mesma "cantera", ter descoberto os concertos para violino de Chopin - teve como livro de cabeceira decerto o original da obra, inédita, de Sartre, "A Fenomenologia do Ser", estará familiarizado com o rigor lógico e argumentativo desta plêiade de autores, não deixa de ser estranho que considere que há "gaffes deliberadas".
E nós que pensávamos (é verdade - a pensar morreu um burro) que a própria definição de gaffe incluía a não deliberação e logo, a involuntariedade.
E nós que pensávamos (é verdade - a pensar morreu um burro) que a própria definição de gaffe incluía a não deliberação e logo, a involuntariedade.
É normal que intelectuais deste gabarito, que a partir da investigação de espólios autorais conseguiram dar o grande salto epistémico para o espólio público, se baralhem um pouco e cometam a gaffe de chamar gaffes a algo que "no meu tempo" mereceria a bem mais prosaica designação de asneira!!!
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