As modas da nacional-possidoneira têm vindo a alternar entre o Guiness - "a maior caldeirada do Mundo" ou "o maior assador de castanhas da Europa", sem sequer se cuidar de saber em que outras partes do Mundo se fazem caldeiradas ou em que outros países da Europa se assam castanhas.
Também todas as nossas cidades, que até há bem pouco tempo eram, na maioria, vilas, (honra às que declinaram a "promoção"), vilas que eram aldeias e aldeias, que ninguém quer ser, excepto se forem de "xisto" ou de outro material nobre, têm que ser "capitais" de alguma coisa - a "capital" do móvel, a "capital" do queijo, do vinho, do azeite, do mel e por aí fora.
Enfim, um País virado para o "nominalismo" e para o "capitalismo".
A mais recente é a das "maravilhas" (que as há sem dúvida) e os concursos (depois de Salazar ter "ganho" o de "personalidades" numa das poucas vezes que, apesar de involuntariamente, foi a votos) a Património Mundial e/ou da Humanidade, Material ou Imaterial.
Tudo isto numa terra em que a humanidade não abunda - basta entrar num Hospital ou num Lar da Terceira Idade, sem se fazer anunciar, é claro!
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