quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dar de Bandeja



O Presidente da República, Professor Aníbal Cavaco Silva, afirmou hoje no discurso do 5 de Outubro, a estrénue necessidade da "Produção". Ora, ou o Professor Cavaco Silva come muito queijo (nomeadamente "Limiano" ou porventura "La Vache Qui Rit", ele que é tão dado a reconhecer as vaquinhas e o seu "sorriso") ou aposta em que os outros o façam, tal a "lata" (ou deverei dizer "topete") com que placidamente se é capaz de "divorciar" do Professor Aníbal Cavaco Silva, Primeiro-ministro dos governos que desmantelaram o aparelho produtivo nacional (a Indústria, a Marinha Mercante, a Agricultura e as Pescas) em prol de um "país de Turismo e Serviços" - trocado por miúdos - um país em que se engordaram os Bancos, as Seguradoras (o que vai dar ao mesmo), os monopólios (ou quase, ditos "naturais") da Energia, dos Combustíveis e das Telecomunicações, para além dos novos grandes "empresários" não passarem de mega-merceeiros (o que só contribuiu para o endividamento dos particulares e do país através do estímulo ao consumismo e às importações) ou apenas de especuladores (com maiores ou menores preocupações "artísticas").
É por estas e por outras que quando o Professor Cavaco Silva vai a Sines dizer que "é preciso olhar para o mar" me dá uma súbita vontade de lhe perguntar se costuma ficar "almariado" (em algarvio corrente, tenho tradutora "made in Portimão" em casa, = enjoado).
Também gosto muito de queijo, mas agora que já passei dos cinquenta, por causa do mau colesterol, tendo a evitá-lo e mesmo não sendo economista entendo, desde criança, que ao dar-se de bandeja ficar por "sopeira", não será de estranhar ser-se dos primeiros a ir para o olho da rua quando os "patrões" começam a andar nas "lonas".

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