"Aniki-bébé / Aniki-bóbó / Passarinho Tótó / Berimbau, Cavaquinho / Salomão, Sacristão / Tu és Polícia, Tu és Ladrão".
Manoel de Oliveira, que completa hoje 104 anos (Parabéns Mestre !!!), rodou Aniki-Bobó em 1942. Nessa altura os putos usavam o anexim que serve de título à fita para determinar quem, na brincadeira, fazia de "polícia" (os "bons") e quem faria de "ladrão" (os "maus"). É claro que a lenga-lenga era em geral "mafiada" para atribuir os melhores papéis (que lhes permitiam "caçar" os outros) a quem estava na "liderança" do grupo e aos seus comparsas. Já e de forma mui contrária à teoria da "inocência", a razão da força se costumava sobrepor à força da razão. Os putos ficavam "chateados" quando lhes cabia o papel de ladrão (também ninguém queria ser "índio", toda a gente preferia ser "cowboy).
Hoje e dado o contexto, ladrões é o que por aí há mais, parece até que já ninguém se "chateia", antes pelo contrário.
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