A anunciada "Noite das Facas Longas" para as bandas do Rato ficou, por ora, no tinteiro. A rapaziada que se recusa a cortar pontes com o passado e que visa exaltar a "obra" dos Governos Sócrates parece que, à última da hora, "embainhou" as catanas e decretou uma "trégua" unilateral. Uma inflexão táctica à espera de melhor oportunidade na estratégia conspirativa que, no PS, estes sectores costumam activar sempre que lhes cheira a Poder. Têm obviamente o problema de arranjar, e em regra costumam recorrer ao outsourcing, uma "personalidade" que, pelo menos formalmente, encabece uma suposta "vaga de fundo". Em geral costumam contar com muitas "personulidades", cujos "curricula" serão para o efeito, pouco recomendáveis. Agora é lançar Costa contra Seguro, afinal este é um filme em
reprise, já o fizeram com sucesso (para eles, claro, mas com um terrível preço para o País) quando Guterres se declarou em "estado de choque" perante os "escassos" cerca de 30 % de Sampaio face a Cavaco. Depois foi o que se viu, a vitória de 95 e o regabofe generalizado do tudo para todos, continuando a "política" de mãos largas com dinheiro emprestado do cavaquismo até à fuga de Guterres (na perspicaz observação de um grande amigo meu, "o último jesuíta a governar Portugal"), aproveitando a derrota autárquica de 2001. Ferro Rodrigues perde por uma unha negra contra o PSD "sulista, elitista e liberal" (Luís Filipe Menezes dixit - as voltas que o mundo dá...) de Durão Barroso que viu a sua oportunidade de se pôr ao fresco depois de ter servido de mordomo à Cimeira da Guerra de Bush, Blair e Aznar e ter, por isso, sido bem recompensado com o cargo que ainda mantém. Em consequência Jorge Sampaio empossa o patético governo de Santana Lopes, que acaba "naturalmente" por trazer Sócrates e o PS (em versão saloia da Terceira Via) de novo à governação.
reprise, já o fizeram com sucesso (para eles, claro, mas com um terrível preço para o País) quando Guterres se declarou em "estado de choque" perante os "escassos" cerca de 30 % de Sampaio face a Cavaco. Depois foi o que se viu, a vitória de 95 e o regabofe generalizado do tudo para todos, continuando a "política" de mãos largas com dinheiro emprestado do cavaquismo até à fuga de Guterres (na perspicaz observação de um grande amigo meu, "o último jesuíta a governar Portugal"), aproveitando a derrota autárquica de 2001. Ferro Rodrigues perde por uma unha negra contra o PSD "sulista, elitista e liberal" (Luís Filipe Menezes dixit - as voltas que o mundo dá...) de Durão Barroso que viu a sua oportunidade de se pôr ao fresco depois de ter servido de mordomo à Cimeira da Guerra de Bush, Blair e Aznar e ter, por isso, sido bem recompensado com o cargo que ainda mantém. Em consequência Jorge Sampaio empossa o patético governo de Santana Lopes, que acaba "naturalmente" por trazer Sócrates e o PS (em versão saloia da Terceira Via) de novo à governação.
E que governação, da maioria absoluta à bancarrota foi um ver se te avias, complementado com o desbaratar da base social de apoio do Partido (com que alguns "barões" parecem andar agora preocupados), acabando por entregar de bandeja o Poder a uma direita oportunista e mentirosa (o estilo pegou de estaca, também Passos & Portas haviam jurado não subir impostos, nem cortar salários e pensões e muito menos subsídios) que entretanto teve tempo e condições de dar o seu "golpe de mão" no PSD, com o caminho aberto pelo estilo pouco sério, demagógico-populista, apostado na clivagem social e semeador da cizânia e ressentimento, tentando atirar todos contra todos, inaugurado à "esquerda" pelo "engenheiro". Com o caldo engrossado pelo último acto desta tragicomédia, a cereja no topo do bolo que Passos precisava como desculpa universal, o de ter tomado a iniciativa desesperada de recorrer à Troika, amarrando o Partido a esse acto, cuja invocação terá doravante as costas largas, a propósito e a despropósito
Se é desse "legado" do "passado recente" que certos camaradas se orgulham e com o qual não querem "rupturas", bem podem limpar as mãos à parede. Se é o regresso a esses "tempos áureos" dos "cento e cinquenta mil empregos", dos TGVs, dos Aeroroportos "Jamé" e das Pontes virtuais, das PPPs , dos Parques Escolares e das SCUTs. Enfim, como dizia a outra, da "Festa". Bem podem tirar o cavalinho da chuva pois os portugueses não terão a memória assim tão curta que não se lembrem dos rostos e nomes dos responsáveis por uma política no mínimo imprudente (mesmo tendo em conta a crise mais profunda dos últimos "oitentaeanos" como o "engenheiro" gostava de justificar) cujos funestos resultados estamos agora a sofrer na pele.
Animados pelo cheiro a poder prepararam uma defenestração, ao perceberem melhor o impacto do logro do "regresso aos mercados" como balão de oxigénio do Governo, acharam melhor passar aos "ultimatos" e dar prazos ao Secretário-geral para "unir o Partido" (olha quem...).
Este pessoal tem que meter na cabeça que voz grossa e arrogância não são sinónimo de perfil. Fazer política não é farronca. A fanfarronice, na hora da verdade, costuma ser má pagadora.
Se eu fosse a Seguro (apesar da velha questão "pode alguém ser quem não é ?"), até por uma questão de sanidade, ia a jogo!!!
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