Vitali Klitschko, que só com o irmão Wladimir já formariam uma temível milícia, é o mais do que provável - se a coisa for por via eleitoral, o que nesta altura do campeonato não é certo, nem seguro - challenger do actual presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich.
Dois pequenos pormenores lhe são apontados como prováveis handicaps: apesar de ter formado um partido - o UDAR ("murro" em ucraniano) - não tem experiência de desempenho de qualquer cargo público e também não terá dos melhores dotes oratórios.
Ora, ora, não sejamos beras, quanto ao primeiro só a pescada antes de ser já era e quanto aos dotes oratórios lembro as declarações de um "oficial do mesmo ofício", o pugilista norte-americano Evander Holyfield, a propósito do combate em que Mike Tyson lhe haveria de "comer" quase meia orelha:
"O meu adversário fala muito e bem. Pena para ele que o boxe seja uma modalidade onde as coisas não se resolvem a falar".
Na política ucraniana parece que também não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário