domingo, 25 de maio de 2014

A Final da Champions e o Erro do "Morgadinho"








Manos: no futebol, como na vida, nem sempre, na verdade quase nunca, ganham os que mais fazem por isso e para além do factor "sorte", há pequenas e discretas "habilidades" como a de dar um "tempo de compensação" de cinco longuíssimos minutos. Depois também houve alguns desacertos táctico-estratégicos da parte do "mister" Simeone (não sei se já repararam que é quase a "fotocópia" do Morgadinho; ou melhor, uma "fusão genética" entre o João Morgadinho e o Salvatore do filme "O Nome da Rosa" - o actor Ron Perlman, o que prova que nem de só de "Brad Pitts" vive Hollywood). Aquela de defender uma vantagem de apenas um golo com recurso ao "autocarro" é muito arriscada (que o diga o "mister" Jesus que no ano passado perdeu tudo, contra o FCP e o Chelsea, com essa opção e este ano conseguiu eliminar a Juventus com o mesmo expediente. Depois com o Sevilha a "estória" foi outra - e atenção eu sou sportinguista, mas, como os manos sabem, não sou faccioso). Aquela de pôr o Diego a jogar lesionado e "queimar" uma substituição aos nove minutos, também foi de "cabo de esquadra" (não sei que raio de departamento médico terá o Atlético que alinha em tratamentos fisiátricos à base de placenta de égua numa clínica em Belgrado. Nós, na Força Aérea, chamávamos a "coisa" da égua ao bivaque). Quanto à estratégia defensiva, o "Morgadinho" lá sabe a equipa que tem. Analisando os plantéis, eu, que não percebo nada de bola, entendo que o do Atlético é "operário" ou, se quisermos, de "carregadores de pianos"; o do Real tem individualidades que, como se viu, são capazes de desequilibrar (Sergio Ramos, Di Maria, Bale - que é um "bull", mas não um "bully", o CR7 está "tocado" e "poupou-se"). No prolongamento o Atlético "estourado" tentou levar a decisão para os "penaltis", mas o ácido láctico já era muito e pendeu para o lado "galáctico".
Devia haver um acordo de cavalheiros que impedisse "massacres" a dois minutos do fim (o CR7 por exemplo devia ter deliberadamente pontapeado o "esférico" para as "nuvens" ou para a linha lateral. Só lhe ficava bem, o "partido" já estava mais que ganho e um resultado justo nunca seria tão desnivelado). 
Escandaloso o comportamento de Juan Carlos de Bourbon, quando, perante duas equipas espanholas, se põe com públicas "intimidades" apenas com as vedetas do Real (Casillas por exemplo). 
Pró ano há mais e no futebol nunca há crise. Já os romanos diziam (e melhor faziam) que ao povo é preciso dar "pão e circo". Não tem nada que saber, na falta de um, reforça-se a dose do outro. 
Abraço Manos.

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