Manos: no futebol, como na vida, nem sempre,
na verdade quase nunca, ganham os que mais fazem por isso e para além do factor
"sorte", há pequenas e discretas "habilidades"
como a de dar um "tempo de compensação" de cinco longuíssimos
minutos. Depois também houve alguns desacertos táctico-estratégicos da parte do
"mister" Simeone (não sei se já repararam que é quase a
"fotocópia" do Morgadinho; ou melhor, uma "fusão genética"
entre o João Morgadinho e o Salvatore do filme "O Nome da Rosa" - o
actor Ron Perlman, o que prova que nem de só de "Brad Pitts" vive
Hollywood). Aquela de defender uma vantagem de apenas um golo com recurso ao
"autocarro" é muito arriscada (que o diga o "mister" Jesus
que no ano passado perdeu tudo, contra o FCP e o Chelsea, com essa opção e este
ano conseguiu eliminar a Juventus com o mesmo expediente. Depois com o Sevilha
a "estória" foi outra - e atenção eu sou sportinguista, mas, como os
manos sabem, não sou faccioso). Aquela de pôr o Diego a jogar lesionado e "queimar"
uma substituição aos nove minutos, também foi de "cabo de esquadra"
(não sei que raio de departamento médico terá o Atlético que alinha em
tratamentos fisiátricos à base de placenta de égua numa clínica em Belgrado.
Nós, na Força Aérea, chamávamos a "coisa" da égua ao bivaque). Quanto à
estratégia defensiva, o "Morgadinho" lá sabe a equipa que tem.
Analisando os plantéis, eu, que não percebo nada de bola, entendo que o do
Atlético é "operário" ou, se quisermos, de "carregadores de pianos";
o do Real tem individualidades que, como se viu, são capazes de desequilibrar
(Sergio Ramos, Di Maria, Bale - que é um "bull", mas não um "bully",
o CR7 está "tocado" e "poupou-se"). No prolongamento o
Atlético "estourado" tentou levar a decisão para os
"penaltis", mas o ácido láctico já era muito e pendeu para o lado
"galáctico".
Devia haver um acordo de cavalheiros que impedisse
"massacres" a dois minutos do fim (o CR7 por exemplo devia ter
deliberadamente pontapeado o "esférico" para as "nuvens" ou
para a linha lateral. Só lhe ficava bem, o "partido" já estava mais que ganho e um resultado justo nunca seria tão desnivelado).
Escandaloso o comportamento de Juan Carlos de Bourbon, quando,
perante duas equipas espanholas, se põe com públicas "intimidades" apenas com as vedetas do Real (Casillas por exemplo).
Pró ano há mais e no futebol nunca
há crise. Já os romanos diziam (e melhor faziam) que ao povo é preciso dar "pão e
circo". Não tem nada que saber, na falta de um, reforça-se a dose do outro.
Abraço Manos.
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