Há pessoas assim, que numa fase já avançada da vida se põem a desbaratar o capital político e pessoal que tinham granjeado.
Parece-me ser o caso de Freitas do Amaral: ou eu tenho andado muito enganado nestes últimos trinta e cinco anos, ou o homem está com graves carências de status.
Senão vejamos, Freitas do Amaral integrou o Governo de Sócrates como Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e pouco tempo depois, abandonou o cargo alegando "dores nas costas".
Ser MNE obriga a constantes deslocações de avião e os seus padecimentos a nível da coluna vertebral acabaram por o fazer renunciar.
É estranho como um homem experiente e maduro como o Professor Freitas, não tenha pensado nisso antes de aceitar o cargo e mais estranho se torna se aceitar ser cabeça de lista do PS nas eleições para o Parlamento Europeu a convite do mesmo Sócrates, a quem, entretanto, tem vindo a defender à outrance com uma candura que chega ser tocante ( como na entrevista a Judite de Sousa, que afinal parece ter sido um "ensaio de orquestra", que isto é mesmo assim: os amigos são para as ocasiões).
Será que o nosso Professor se distraiu de novo ou estará a pensar ir para Bruxelas e Estrasburgo no "expresso" que sai ali do Campo das Cebolas?!
Um comentário:
É uma questão de .... espinha dorsal.
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