O "Zé"(zito) do Telhado

Sócrates, não no avatar de "Pinóquio", mas ameaçando desta vez falar a sério, brande a "justa" medida "Robin dos Bosques" (e porque não aportuguesá-la e chamar-lhe «Taxa "Zé do Telhado"?!», é que já são demasiadas personagens de ficção juntas e ao vivo).

Mas lá que a quadrilha vai voltar a atacar, lá isso vai.

Trata-se de tirar da cartola mais uma medida tão ao gosto da concepção de "justiça social" que este "escol" da "Nova Esquerda" gosta de alardear e atirar do camarote ao clamor da populaça.

Agora é o cerco aos "ricos" por via do IRS.

Só que esta tese de esmifrar os "ricos" para dar à "classe média" enferma de falta de veracidade, como aliás, tudo o que vem desta "rapaziada", talvez por falta de formação de base pois, se frequentaram Universidades que estão abertas aos domingos para passar certificados, fizeram cadeiras por fax e ainda por cima às meias dúzias por professor, devem ter ficado com o espírito assim para o obnubilado por falta de diversidade de perspectivas.

Senão vejamos: chamar "rico" a quem tem rendimentos mensais na casa dos 5000 Euros brutos , não pode ser senão gozar com o pagode e ainda por cima para redistribuir pela "classe média" (omitindo como?), que por esta ordem de ideias, deve ser o pessoal que ganha na ordem do salário mínimo.

Os "desfavorecidos" devem ser aqueles que não declarando rendimentos, adquirem helicópteros particulares e aqueloutros que vão de Ford Transit novinha em folha aos CTT receber o rendimento mínimo (para citar apenas as situações mais evidentes).

Pelos vistos e há décadas, para se ser "rico" fiscal em Portugal basta pagar impostos e quem já paga há-de ser, continuamente, esbulhado. Em contrapartida os que nada ou quase nada declaram, nunca nada hão-de pagar independentemente da vida de "estadão" que fazem e isso é fácil de observar, basta olhar para o parque automóvel existente, dificilmente compaginável com um salário médio de cerca de 750 Euros e ainda por cima serão sempre estes os "pobrezinhos" aos olhos do fisco e ainda hão-de "abichar" todas as prestações que o nosso débil sistema de (in)segurança social possibilta, sobretudo para os "espertalhões" e para os "amigalhaços".

Por estas e por outras do mesmo jaez, quando alguém da quadrilha vem falar em Robin dos Bosques lembro-me sempre dele em versão Monty Python em que descaradamente fazia o que todos os bandos costumam fazer: roubar aos pobres para dar aos ricos ( BPNs, BPPs e quejandos).

- É fartar vilanagem !!!