sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

TESES

Nos últimos tempos, fundada ou infundadamente, provalvelmente nunca o viremos a saber, o caso Freeport está a fazer levantar as "lebres" do situacionismo quer em generosas entrevistas televisivas dos "senadores": Mário Soares primeiro, Freitas do Amaral depois, que qual bons "pagadores de promessas" se dispuseram a entrar no "cortejo de oferendas" desta "procissão" que ainda "vai no adro".
E mais o coro indelével de jornalistas attachés, colunistas de "referência" e outros opinion makers neste make love not war com o Poder de serviço que convoca sempre servilismos vários e quanto mais aguda fôr a "crise", pior.
Ele são os Resendes, os Vitais (quem te viu e quem te vê! Ah, já me esquecia, só os "burros não mudam de ideias", mas nunca de práticas), os Júdices (idem, idem, aspas, aspas, mas em sentido contrário) e tutti quanti, têm vindo a expender duas curiosas teses,
( para além da "campanha negra", do "fumo e do fogo" e da relação estreita, em política, entre o "parecer" e o "ser" a que já o filho do botas de Santa Comba aludia; para além, claro, da "mulher de César"); trata-se mais ou menos disto:
Não importa a verdade ou a simples verossimilhança deste ou daquele facto, deste ou daquele link, o que importa é que não pode haver "vazio de poder", até porque nesta conjuntura, "não há alternativa".
Ora, sendo verdade que a alternativa "natural" , o PSD, tem com a sua actual direcção e estado de "guerra civil" interna ( passe a redundância), vindo a fazer jus a esta asserção, percebe-se também a dimensão da verdadeira "campanha negra" em objectivo complot (e/ou contracomplot) na tentativa desesperada de montar uma carapaça que seja capaz de blindar o flanco a quem, tão bem, tem servido os interesses das reais corporações.
Como dizia o Jô Soares no "Planeta dos Homens":
Prós mesmos, sempre prós mesmos !!!

Um comentário:

um cab ão qualquer... disse...

No estado em que está o PSD segundo "democratas" muito mas mesmo muito esclarecidos o melhor, mas mesmo mesmo mesmo o melhor era não haver eleições. Se eles dizem que não há alternativa.... (digo eu, não sei)