Não posso, nem quero, deixar de assinalar mais esta efeméride: passam hoje trinta e seis anos sobre o Golpe das Caldas, uma espécie de prenúncio do que viria a ser o 25 de Abril.
Ainda hoje está para se perceber e obviamente falo por mim, que "embrulhada" foi aquela em que uma coluna militar sai do do RI5 das Caldas da Raínha e avança isolada sobre Lisboa tendo sido facilmente contrariada por, poucas, forças leais ao Regime, dando azo à prisão de um conjunto de oficiais considerados próximos do General António de Spínola.
Ainda hoje está para se perceber e obviamente falo por mim, que "embrulhada" foi aquela em que uma coluna militar sai do do RI5 das Caldas da Raínha e avança isolada sobre Lisboa tendo sido facilmente contrariada por, poucas, forças leais ao Regime, dando azo à prisão de um conjunto de oficiais considerados próximos do General António de Spínola.
Um dia talvez se venha a saber o que de facto aconteceu nos "bastidores": se foi "ensaio geral", se foi "casca de banana" ou se os envolvidos que agiram, pois parece que alguns "roeram a corda", serviram de "bois de piranha".
O que é certo é que cerca de quarenta dias depois eclodia vitorioso o 25 de Abril, autêntico "golpe de misericórdia" num regime que já nem a si se levava a sério.
É caso para dizer que ainda bem que o MFA não fez o que por essa altura se dizia que faziam as trabalhadoras das fábricas de loiça das Caldas quando tocava a sirene de saída, pelas seis da tarde:
"Hoje não faço nem mais a ponta..."
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