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A propósito do Congresso do PPD/PSD deste último fim-de-semana notou-se no ar algum almejo por uma espécie de "D. Sebastião". Ora, se há uma coisa que não entendo no "sebastianismo", dito assim de uma maneira simplista e sabendo bem que estas pulsões, mais do que "irracionais", radicam do "irracionalismo" da própria doutrina, é como se poderá suspirar e ter como "Desejado" alguém que levou Portugal ao maior desastre da sua História, contra o qual foi até avisado pelos presuntivos beneficiários (Felipe II chamou a atenção do sobrinho para a imprudência temerária da aventura).
A precisar de algum, e Sebastião por Sebastião, Portugal deveria antes desejar Sebastião José de Carvalho e Melo, que, esse sim, cortou várias das cabeças da "Hidra" que se sabe ter muitas mais.
Corroborando um velho ditado popular, desses sempre sábios:
"Oh Marquês, oh Marquês, volta para cá outra vez"!
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