sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A Estratégia da Aranha



Maquiavel aconselhou o "Príncipe" a fazer o mal todo de uma vez só; de forma não menos "maquiavélica", mas ao contrário, o Governo Passos/Portas, através do seu ectoplasma financeiro, o "Gasparzinho", ora ameaça, ora nega a "necessidade" absoluta de mais "medidas de austeridade" - quer dizer: mais impostos, mais cortes salariais e de pensões e outras malfeitorias, sempre e só sobre os mesmos do costume (que acontece serem os que menos responsabilidades terão no empreendimento a que se chegou, a "Portugal Jungle, SA").
Maquiavel não escreveu para "democracias", por isso os estrategas "troikanos" dão a volta ao texto e vão envolvendo o nobre, mas estupefacto, povo lusitano numa laboriosa teia de ditos e desmentidos "a capella" ou com música, a solo ou em coro, afinado ou dissonante, em que vão cantando a "canção do bandido". Registe-se o muito recente caso em que um "ajudante", um Secretário de Estado no já vetusto vocabulário "cavaquês", veio anunciar a Revisão (para baixo, claro) da Tabela Salarial da Função Pública (o actual e conveniente "bombo da festa") e o Ministro, o tal fantasminha gentil, veio desdizê-lo no dia seguinte.
Tudo isto para criar lastro mediático para a "inevitabilidade" de mais e maiores traquibérnias, que farão dos próximos tempos um autêntico jogo de "mata-mata":
Ou "morres" pela miséria induzida pelo desemprego e pela falta de liquidez para honrar os compromissos que contraíste de boa-fé e ficas sem casa, sem pertences e vais para debaixo da Ponte, que entretanto ficou por fazer; ou vives exclusivamente para pagar os impostos e os aumentos de taxas e preços. A menos que sejas "catrogável" e te salpique algum "pingo doce".

Um comentário:

São disse...

Olá, amigo!

Mas não fomos nós que os elegemos???

Só temos o que merecemos.

Bom ano para vós.