Desde o Gabinete do Primeiro-ministro à mais singela das Repartições, passando pelas tabuletas das obras que ainda restam, às Escolas, Serviços de Saúde, Segurança Social, etc, até à lapela dos membros do Governo e titulares de cargos de nomeação (AICEP e por aí fora), se pode ver o timbre da bandeirinha e a inscrição "Governo de Portugal".
Como bem advertiu Orwell (e muitos outros), esta forma de "novilíngua" costuma andar às avessas da realidade e a autêntica praga do "Governo de Portugal", visível na inundação do espaço público e na exigência hierárquica da sua utilização "à outrance" nos serviços públicos, é claramente o sintoma de que o chamado "Governo de Portugal" não passa de um governo fantoche e quem de facto governa Portugal é uma Junta Financeira ocupante.
Resta saber se Portugal alguma vez terá "governo"?!
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