Há coisas que não mudam. Nalguns casos ainda bem, na maior parte seguem aquela velha regra de Lampedusa de que "é preciso que algo mude, para que tudo fique na mesma".
É o caso das estações dos CTT, agora com uma cosmética modernaça, toda fashion, mas com as intermináveis bichas ("filas" no linguajar contemporâneo), que até são de estranhar, já que na era do email ir aos Correios é um acto muitíssimo mais raro. Mas adiante, o que vale é que se continuam a perder horas nos CTT, só que agora esse tempo pode ser parcialmente compensado com uma instrutiva leitura, pois os CTT deram em vender livros em regime de self-service e só há que aproveitar. Enquanto se espera é deitar mão aos escaparates e pôr a leitura em dia com títulos que vão do já clássico "Poder do Pensamento Positivo" até ao Dalai Lama, passando pelo "saudoso" Cunha Rodrigues. Há tanto tempo para ler que até é escusado trazer algum, o que se espera dá para "devorar" uma obra maneirinha.
Já comprar se torna mais difícil uma vez que, apesar de toda a cosmética inovadora e malgrado a "Revolução Tecnológica", não há Multibanco.
É o caso das estações dos CTT, agora com uma cosmética modernaça, toda fashion, mas com as intermináveis bichas ("filas" no linguajar contemporâneo), que até são de estranhar, já que na era do email ir aos Correios é um acto muitíssimo mais raro. Mas adiante, o que vale é que se continuam a perder horas nos CTT, só que agora esse tempo pode ser parcialmente compensado com uma instrutiva leitura, pois os CTT deram em vender livros em regime de self-service e só há que aproveitar. Enquanto se espera é deitar mão aos escaparates e pôr a leitura em dia com títulos que vão do já clássico "Poder do Pensamento Positivo" até ao Dalai Lama, passando pelo "saudoso" Cunha Rodrigues. Há tanto tempo para ler que até é escusado trazer algum, o que se espera dá para "devorar" uma obra maneirinha.
Já comprar se torna mais difícil uma vez que, apesar de toda a cosmética inovadora e malgrado a "Revolução Tecnológica", não há Multibanco.
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