terça-feira, 10 de maio de 2011

Robbery, Assault and Battery






Oh minha mãe dos trabalhos
Para quem trabalho eu
Trabalho, mato o meu corpo
Não tenho nada de meu

Que poderão ter em comum duas cantigas de bandas com ondas tão diferentes como os Genesis de Phil Collins e Tony Banks e o GAC - Vozes na Luta de José Mário Branco?
O autêntico assalto a quem trabalha e a quem já perdeu o emprego através das medidas que no dizer do cabecilha dos aldrabões - "permitem preservar o Estado Social" - "sem entrar em euforias" para citar um dos acólitos.
É verdade, é mesmo, aliás, uma das raras verdades que se podem encontrar hoje em Portugal, um país (re)talhado à medida da preservação do status dos verdadeiros ricos e dos falsos pobres onde quem trabalha e paga impostos é assaltado todos os dias e cada vez mais e se confirma, quase quarenta anos depois do Cantar da Jorna, a sua mensagem (como então se dizia):
"Olaré, larilolé, larilolé meu bem, quem trabalha vive mal, quem não trabalha vive bem"!
Pois Canté!!!

Um comentário:

imank disse...

Vítor:
Fica registada a patente!
Um abraço