Hosni Mubarak foi, em poucas horas, dado primeiro como morto, depois como "desmorto"; já a Kadhafi tinha acontecido mais ou menos o mesmo durante meses até ser verdade; os filhos de Kadhafi ou estavam mortos ou capturados, também durante meses, até aparecerem a dar entrevistas vivinhos da costa; os resgates financeiros à Espanha e à Itália foram anunciados como "prontos" durante meses; a Grécia sairia do Euro e este acabaria no prazo de meses que, entretanto, já passaram. Hollande não teria quaisquer hipóteses de ser eleito até ter o sido e muitas, muitas mais tranquibérnias informativas têm sido frequentes, o que denota grande desnorte, uma imensa falta de profissionalismo e muita, muita desinformação e contra-informação a circular por dento dos "media" convencionais (ou seja, promiscuidade e mercenarismo informativo). É um espanto (ou talvez não) que, na era "tecnológica", a fiabilidade das notícias esteja muitos patamares abaixo da do tempo do "telex" e da rotativa.
Enfim, já há mais de um século Chesterton definia "imprensa" como "a arte de dizer que Lord Jones morreu a quem nem sequer sabia que ele tinha nascido" e também Mark Twain se viu na contigência de declarar ao "New York Journal": "a notícia da minha morte foi um pouco exagerada".
Enfim, já há mais de um século Chesterton definia "imprensa" como "a arte de dizer que Lord Jones morreu a quem nem sequer sabia que ele tinha nascido" e também Mark Twain se viu na contigência de declarar ao "New York Journal": "a notícia da minha morte foi um pouco exagerada".
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