segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Ai Não Te Cures, Não...





As Autárquicas 2013 saldaram-se por um vendaval rosa-rubro-independente, mas o vasculho podia ainda ter sido mais eficaz se o PS de Seguro tivesse querido resistir às pressões do aparelho e das chapeladas do costume, se as eleições nacionais tivessem o mesmo grau de transparência que as das concelhias e as distritais era pior do que na Córsega nos livros do Astérix, para indigitar candidatos das clientelas mas perdedores à partida. O que vale é que o PSD também embarcou no "Síndrome da Pagador de Promessas" e contrabalançou em "burrice" eleitoral  - o PS perdeu, para referir assim de memória, ingloriamente Matosinhos, Alcácer do Sal e Grândola e não ganhou outras, por disputas internas em que prevaleceu a hipótese menos adequada, e o PSD fez escolhas lamentáveis, estou a lembrar-me de Sintra, e outras "envenenadas" como Lisboa e o  Porto e no resto da "paisagem" foi o descalabro. O Partido Socialista com uma direcção estratégica  mais, como agora se diz, assertiva podia ter "varrido". Ainda assim foi uma grande vitória e um bom prenúncio.
Os partidos do governo, malgrado algumas importantes vitórias pontuais, como Braga e a Guarda, devidas à usura do poder de décadas, falharam em praticamente toda a linha com a derrota dos candidatos mediáticos Menezes, Seara e Moita Flores, o que prova que o eleitorado não é parvo e sabe "separar as águas" (e, no caso do Porto, até os vinhos). No Porto foi dada mais um vez uma lição de sabedoria política, o povo (e a burguesia) da "Cidade Invicta" sabem muito bem o que não querem e distinguem ainda melhor entre Passos e os Paços do Concelho e entre os interesses da "bola" e os interesses da cidade e da região. Para o que interessa as "forças vivas" não se deixam obnubilar pela devoção ao "papa" do futebol. Aliás, este filme do contra populismo já dá em reprise (a "estreia" foi a eleição de Rio "against all odds").
O fenómeno dos independentes, "verdadeiros" ou "falsos" concorreram e foram aceites a sufrágio como tal, constitui-se como um sério aviso à partidocracia e a um regime em apodrecimento acelerado,  o próximo passo será a forçar a admissão de listas de cidadãos não vinculados a forças partidárias às Legislativas, estes que se cuidem pois como canta o Poeta Aleixo: ´"pode o povo querer um mundo novo a sério".
Na Madeira o vendaval desbancou o Jardim e a oposição conseguiu fazer no Funchal o que podia ter feito em importantes municípios do continente. "Chapeau" à lista encabeçada por Paulo Cafôfo que disse e muito bem, que se "fez Abril". Agora só têm que ter engenho para aguentar o embate da besta ferida e arte para aguentar a coligação sem brechas.
As declarações de Portas foram mais um irrevogável hino à deslealdade. Afinal  se o CDS fez o "penta" camarário, só, não referiu as coligações em que foi por água abaixo, mal acompanhado (com o PSD). Um Maquiavel à moda do Caldas.
O PCP/CDU foi outro dos grandes vencedores da noite com a reocupação do seu espaço "natural" a Sul do Tejo quase voltando às fronteiras vermelhas da antiga cintura industrial e da Reforma Agrária. Já que o tempo parece estar a andar para trás é normal que ande em tudo. Marcando pontos um pouco mais a Oeste (Peniche, que já era "seu" em justa homenagem à memória) e a Sul, Silves (após um longo interregno). Também perdeu alguns concelhos, Vendas Novas,  por exemplo, onde aparentemente estava de pedra e cal.
O Bloco está, infelizmente, a caminhar para a irrelevância autárquica e temo que para a insignificância eleitoral. O eclipse voluntário de Louçã e Rosas, a morte de Miguel Portas, a saída de Daniel Oliveira e Rui Tavares, a renúncia de Ana Drago estão a provocar um efeito que me está a parecer uma "udêpização" do Bloco e a quantidade, ao contrário do que o "marxismo mecanicista esquemático" acreditava, nem sempre se traduz em qualidade.
Temos pena...

sábado, 28 de setembro de 2013

Inventários


Estão a ser feitos, pelas "autoridades (in)competetentes", inventários dos bens do banqueiro Oliveira e Costa.
Dos males nem por isso.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Forças de Expressão






Celebra-se hoje, 28 de Agosto, o 50º aniversário do célebre discurso que ficaria conhecido por "I Have a Dream" proferido numa gigantesca manifestação pelos Direitos Cívicos em Washington.
É importante celebrá-lo e reactualizar a sua força, hoje que as trevas regressam e parece caminhar-se a passos largos para uma sociedade onde "Não Há Direito".
Não posso deixar, no entanto, de registar que uma muito simpática "pivot" disse, esta tarde, numa estação de televisão que a efeméride iria ser comemorada no mesmo local, com um discurso do Presidente Obama, em cerimónia e passo a citar: "presidida por uma fotografia" do próprio Luther King.
Não me espanta. Mal comparado, já assisti a um concerto dos Doors, no Coliseu de Lisboa,  em que Jim Morrison "cantou" em vídeo.
Ele há máquinas para tudo....

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Mentirolas


O Professor Marcelo na sua vocação de treinador de bastidor e recorrendo à velha "catequese" entende que como os pecados podem ser "mortais" ou meramente "veniais", as mentiras (já não apenas "inverdades") também podem não ser "substanciais" e a "Miss Swaps" pode safar-se airosamente se escrever uma simples cartinha a dizer que afinal não queria ter dito bem o que disse.
É verdade, sim senhor, se a cartinha for como a do "gato" do outro.

domingo, 7 de julho de 2013

Uma Prenda a Suscitar o Efeito Sousa Franco




Os brincalhões da pulhítica à portuguesa são inenarráveis em praticamente tudo o que fazem. Depois da semana mais louca de sempre, PREC incluído, com episódios em sessões contínuas de fazer os espectadores do Olímpia corar de vergonha, uma rábula assim entre o burlesco e o patético com um cair do pano (até ver) entre a farsa e a ópera bufa, estiveram todos, o "compére" Cavaco  também,  ao seu melhor nível, abaixo de cão. Até a "esquerda" conseguiu ficar de esguelha na fotografia com declarações titubeantes e inseguras, arruadas na Baixa à tarde de um abrasador dia de semana e "mobilizações" para debaixo das árvores de Belém, só para picar o ponto.
Curiosamente, ou talvez não, eles quase nem precisam de adversários, são exímios na arte de se enterrarem, pena é que nos tenham enterrado primeiro, a dupla "Passos em volta", "Portas a dentro" como dote, para selar terem voltado aos braços um do outro, prometem concorrer em lista única para o Parlamento Europeu.
Depois desta cena à "Maquiavel" de pacotilha será bom recordar Napoleão e um seu, hoje, lugar comum da estratégia com a intemporalidade das grandes verdades: "Nunca interrompas o inimigo quando está a cometer um erro".
O PS só precisa de conseguir retomar o efeito Sousa Franco. Por uma vez, deitem fora os "Vomitais" e as "Estrelas", façam uma lista de jeito e terão mais votos do que eles 
(leia-se PPD/PSD e CDS/PP) todos juntos.
Será que é pedir muito ?!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Finantial Sometimes






Sweet Miss Swaps (Swappy).