Um pouco como na Patinagem Artística, também nos media há um conjunto de "figuras obrigatórias" para animar os talk shows.
Estas "personagens" também têm vindo a "evoluir":
Se há cerca de vinte, trinta anos, era o "terrorista arrependido", ou o "mafioso rendido", com a conveniente cara tapada; passou-se depois para figuras mais "prosaicas", muitas vezes os mesmos durante temporadas inteiras com "lugar cativo" nos vários canais, como marginais "recuperados", (ex)-toxicodependentes, (ex)-prostitutas, ou "seropositivos/as"; uma certa "evolução" permitiu os "confessionários" em que personagens do "caraças" (ou seja com máscaras na cara), "desabafavam" "pecados", tais como ter "casos" com os cônjuges de familiares próximos ou de amigos chegados (como se isso fosse novidade...).
Agora surgiu um upgrade ditado pela lei da oferta e da procura: uma moça de cerca de vinte e cinco anos passa por vários talk shows e outros "eventos" televisivos na condição de "virgem".
É esta, agora, a prova máxima de "contra-cultura" e ainda que posta a "render", e a ser verdade, sem dúvida, uma autêntica demonstração de resistência, para além de um rematado exemplo de pornografia "sonsa".
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