Passos Coelho, "apanhado" numa escuta judicial no âmbito da "Operação Monte Branco" a conversar com o banqueiro Ricciardi (mais um apelido estrangeiro ungido do "Espírito Santo"), declarou não ter nada a temer, e passo a citar: "Se aquilo que aquele jornal refere tem aderência à realidade ...".
Ora, esta maltosa que nos (des)governa deu em adoptar uma fraseologia modernaça em tom blasé, numa espécie de neo-pretoguês pedante e analfabruto, disfarçado com umas tintas de novo-riquismo.
Deve estar bem fundamentado na profunda investigação académica levada a cabo pelo outro meco, o "dótor" Relvas, que consta ter feito, por equivalência, as "cadeiras" de "Língua Portuguesa I" a "Língua Portuguesa V", quando lá na "Universidade" só havia até "Língua Portuguesa III" (parece a do cigano que no Terreiro do Paço, quis vender a um passante um relógio que alegava ter trinta e sete rubis. Este respondeu ter um com quarenta e nove, tendo o outro rematado: "Ena tanta mentira junta. O máximo são dezassete!").
O tema das investigações desse fiel lugar-tenente e leal conselheiro nos seus aprofundados estudos terá sido, sem margem para dúvidas, algo alicerçado no âmbito da abordagem heurística da Obra Completa de Antero do "Quintal" numa perspectiva de desconstrução crítica da "Mensagem" por sms de Pessoa plasmada na sua conexão escatológica com as "Palavras Cínicas" de Albino Forjaz de Sampaio.
"Aderência" ?!
É para ver se cola!!!
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