terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ó Senhores de Matosinhos, Ó Senhoras da Boa Hora...





Pelos vistos as "bases" do PS de Matosinhos continuam a dirimir as candidaturas autárquicas pelo método da "peixeirada". Não basta  a responsabilidade moral pela morte de Sousa Franco, em 2004, no termo de uma campanha  para as Europeias em que se transfigurou, revelando um dinamismo  no "terreno" até ai insuspeito na sua figura de recatado académico, precipitada pelo choque violento de "hostes" a que não estava habituado e, por isso, lhe terá sido fatal. 
Desta vez as turbas intervenientes nesta "caldeirada" foram as dos "apoiantes" de Guilherme Pinto (actual Presidente da Câmara), "claque" repetente, pois já se tinha estreado em 2004 nos supracitados incidentes de que resultou a morte do Professor Sousa Franco (nessa altura defrontando na Lota os "hooligans" "apoiantes" de Narciso Miranda) e a dos "apoiantes" de António Parada, actual Presidente de Junta, que quer fazer um "upgrade" político a si mesmo e ser Presidente da Câmara, correndo de lá com o Pinto (tudo isto entre "camaradas", claro). Nesta guerra pelo "tacho", há que reconhecer que se aprimoraram nas "artes marciais", desta feita e repetindo a dose, especializando-se  no "vale-tudo".
Razão tinha Churchill quando disse a um sobrinho de visita ao Parlamento que do outro lado não costuma sentar-se o "inimigo", mas tão só o "adversário". O "inimigo" costuma sentar-se na cadeira ao nosso lado.
Enfim , "banalidades" das "bases" ou não fosse o PS, o partido mais "plural" que por cá existe.



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