O Professor Freitas, figura incontornável dos últimos regimes e sub-regimes políticos portugueses, andou outra vez nas "bocas do mundo" ( e já agora, no mundo das "bocas").
Depois de descartado como cabeça de lista do PS para o Parlamento Europeu ( talvez por causa das célebres dores nas costas) ou porque o Partido "queimado" pela política de direita do governo e, ainda por cima, com os resultados tornados inúteis por terem sido "torrados" pela "crise", achou por bem virar simbolicamente (mas só simbolicamente) à "esquerda". Agora o PS/Sócrates esteve tentado a propô-lo para Provedor de Justiça, cargo através do qual mantém uma "guerra do tacho" com o PSD.
Ora, depois da "graxa" pública que o Professor Freitas tem dado a Sócrates, seria a mesma coisa que nomear o dr. Pôncio Monteiro Presidente da Comissão de Disciplina ou Reinaldo Teles Presidente do Benfica (é verdade que nesta área nada nos pode espantar, desde que o tal porco foi visto a andar de bicicleta, até o José Veiga e a Carolina Salgado se transferiram para a "Luz").
Tendo em conta o papel do PS/Sócrates como nova "União Nacional", só falta um filme como aquele do António Lopes Ribeiro: "A Revolução de Maio" em que até os mais empedernidos opositores aderem ao Estado Novo, para celebrar estes novos alinhamentos, entre os quais o dos dois eminentes juristas ( e, já agora "valentes" oportunistas), o constitucionalista de Coimbra e o administrativista de Lisboa (a "Lusa Atenas" e a "Lusa Apenas", respectivamente).
Será que Freitas é o "Vital" da "Direita" ou Vital é o "Freitas" da "Esquerda"?!
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