quinta-feira, 12 de março de 2009

A "Obra" e a Simulação

A oposição de direita está confinada a uma atitude de tentar "forçar a barra" da partilha do poder que, neste momento, mercê da maioria absoluta, é detido praticamente em absoluto pelos "socialistas".
O seu único objectivo é no caso do CDS, impedir a sua reedição e negociar a partilha de "responsabilidades" governativas que logo lhe amansará o radicalismo; é este o desígnio exclusivo de Portas que acena agora com a "triste sina" dos "agricultores", leia-se do pessoal da CAP, ávido de mais e mais milhões da "Europa" /"vaca leiteira".
O caso do PSD é bem mais grave, trata-se de uma situação de torpor
(e estupor) criada pela "elite" que se sente, por uma espécie de droit de sang, como "dona" do Partido.
A "crise de liderança", o posicionamento errático e muitíssimo pouco "assertivo", como agora se diz, não são fruto da "natureza", são antes o resultado de uma operação bem cultivada pelos interesses dominantes no status quo nacional, pelas verdadeiras corporações, (todas pertencentes à poderosa "Irmandade do Cifrão"), que ao ser bem servida pelo PS/"Socretino" decidiu fazer "adormecer" o principal challenger e, para isso, "desfez" Menezes e "recuperou" Santana Lopes, dando-lhe a cada vez mais prevísivel possibilidade de "reconquista" de Lisboa.
Mas no Governo só a "crise" e a esquerda parecem ir tocando perante a deliberada deserção dos "social-democratas" (ou será "sociais"?!).
Post-Scriptum:
Para ajudar à festa só falta mesmo o Dr. António Borges, que entretanto "recalcou" estes desígnios por "inconveniência contextual", tornar a dizer que o PSD quer privatizar a Caixa Geral de Depósitos e a Segurança Social!!!

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