terça-feira, 15 de novembro de 2011

"Calamari a la Romana"




Parece que Otelo não foi assim tão "tolo" com a estória do "Golpe de Estado" e até perspectivou algum ganho de causa para os militares (esperemos que não seja do tipo do subsídio que o outro disse querer "segurar"). Aliás, não foi só Otelo, nestas coisas da tropa é preciso fazer pontaria a varrer os ângulos mortos, foram também Vasco Lourenço, Mário Tomé e os dirigentes associativos da "família militar", que pretextando verberar o antigo aspirante a caudilho (só o não terá sido por, segundo as suas próprias palavras, ter deixado passar "o cavalo do Poder" sem lhe saltar para a garupa), lá foram dizendo a mesma coisa de forma um pouco mais "soft", mas sempre com muitos e nem sempre muito subliminares, "innuendos".
O ministro da Defesa, Aguiar Branco, terá agora ponderosos motivos para tentar convencer o "Gasparzinho" a abrir os cordões ao "pré", para que não falte o "rancho" e ainda se arme para aí alguma "bernarda".
A História, pelo menos desde os romanos, aconselha prudência ao poder quando lida com as guardas pretorianas; os imperadores caloteiros costumavam ser no mínimo destituídos e as mais das vezes assassinados, pelos que os deviam proteger.
Afinal, como comentou um grande amigo meu, Otelo falou-lhes ao CU...ração.

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