quarta-feira, 30 de novembro de 2011
"Recuo" II (Fasquias)
A manobra é clássica e pode caracterizar-se como a táctica da "gangrena". Um diabético vai ao médico e este diz-lhe que tem um braço todo gangrenado e que é preciso amputá-lo, o sujeito reage naturalmente com pânico:
- Oh senhor doutor não me diga uma coisa dessas; o senhor doutor não me diga que não há mais nada a fazer?!
- Olhe, volte cá de hoje a oito dias que torno a falar consigo!
(.../...)
- Então senhor doutor, tem novidades?
- Parece que está com sorte, afinal só é preciso amputar a mão!
- Oh senhor doutor, muito e muito obrigado, vossa excelência é um santo.
Os doutores Passos e Seguro e também o Professor Doutor Cavaco (aka "senhor Silva") apostam neste expediente, a diferença é apenas a fasquia. Enquanto, na linha de Sócrates, para a nova (e pelos vistos, frágil) direcção do PS a fasquia que define um "rico" pronto a ser esfolado, é a de um funcionário público que aufira 1500 euros brutos (não esquecer) mensais, já para a actual maioria PSD/CDS é apenas de 1100. Estando em tudo o mais, por exemplo não tocar no pecúlio e nos reais interesses dos verdadeiros ricos, inteiramente de acordo.
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