quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Santo Agostinho


"Senhor, fazei-me casto, mas não agora!"
Santo Agostinho


Não é apenas dos altos exemplos da lusa giesta que se alimenta a "nomenclatura" nacional, também dos mais elevados contributos da História do Pensamento costuma colher a exemplaridade.
Desta vez foi a Santo Agostinho que a Administração das "Águas de Portugal", pela voz do responsável pela "Área Social" da empresa, foi inspirar-se para declarar que, apesar dos 400(?!) automóveis topo de gama que estão atribuídos para uso de serviço e também pessoal, aos seus quadros, sem contar com os veículos de intervenção (carrinhas dos piquetes, etc.), irá agora começar a reduzir essas despesas, o que terá efeitos orçamentais já no próximo ano.
Afinal, este alto responsável deixa a solene promessa de contenção na frota para uso privado dos quadros de uma empresa, que apesar de ter mais administradores do que a Ilha do Corvo tem habitantes, ter congelados os salários do pessoal de base (aqueles que põem a água em casa das pessoas) e de ter sido por várias vezes apontada pelo Tribunal de Contas como estando em "frágil situação financeira", só este ano comprou mais 34 luxuosos "popós" para a rapaziada da Administração.
Ditosa Pátria que tais fihos tem!

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