Na, encomendada, entrevista à RTP (são as vantagens do Poder, utilizam-se os meios do Estado quando se quer) Sócrates bem tentou reconstituir os cacos da sua imagem abalada (obviamente para quem alguma vez tinha tido alguma espécie de esperança nele - só se desilude quem estava iludido) por continuas "inverdades" e actos de "fé" falhados que seriam da sua esfera privada se não se desse o caso dele ser Primeiro-ministro e dos seus "erros de previsão" virem a afectar negativamente a vida de milhões de pessoas. São actos de "fé" e sobretudo de má fé, pois em Setembro de 2009 quem, com um mínimo de clarividência, já acreditava nos números do Governo. Quem, com um mínimo de seriedade intelectual, chegou a crer que o PEC I e depois o PEC II, apresentados, sem um pingo de pudor, como a ultima ratio de cada uma das vezes, resolveriam o que quer que fosse?
Quem aumentou os salários da Função Pública em 2,9% para agora os vir cortar até 10% (mais as "alcavalas" - CGA, ADSE, etc.)? Quem inventou subsídios, pontes, aeroportos e TGVs para agora suspender tudo? Quem afirmou reiteradamente que não iria aumentar impostos, até baixou o IVA, em permanente campanha eleitoral, para agora ser a sangria que se anuncia?
Quem jura a pés juntos fazer tudo isto para defender o "Estado Social" enquanto rebenta com os seus últimos vestígios?
É caso para dizer, utilizando os dois idiomas em que o personagem costumeiramente ousa tentar exprimir-se:
É caso para dizer, utilizando os dois idiomas em que o personagem costumeiramente ousa tentar exprimir-se:
Porque no te callas?!
E em not so bad English:
Shame on you!!!
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