António Costa, uma das maiores eminências pardas do PS, disse na "Quadratura do Círculo" que as declarações do ministro das Finanças acerca do PEC IV, tinham sido "desastradas" e "desastrosas". Assim à primeira vista, poderá parecer o "princípio do fim" e que as "hostes socretinas" estão naquele típico ponto de ruptura que antecede as debandadas, para não falar dos impropérios que um homem sério se sujeita ouvir da boca de um "político". Mas pode dar-se o caso de ser apenas role play e do "cordeiro" Teixeira dos Santos ter aceite a sua própria "imolação" táctica.
Entretanto o Joe Clown faz mais uma das suas piruetas e após a reunião com o Grupo Parlamentar do PS, para o qual se costuma estar absolutamente borrifando (com alguma lógica diga-se de passagem, pois trata-os como os "mamões" e as "mamonas", algumas de impressionante exuberância, que, em regra, são), com a volatilidade que lhe é sobejamente conhecida, desdiz o que havia afirmado e afinal, já não vai levar as medidas à Assembleia. O PSD, a quem, em mais um arroubo "patrioteiro", acusa de estar a "tirar o tapete a Portugal", se quiser que o faça por sua conta e risco, assumindo o ónus da "crise política".
Ora sem escrutinar quem estará a "tirar o tapete" a quem, já todos percebemos quem tem vindo, estes anos todos, a "atirar-nos ao tapete" e também já entendemos que, para esta gente, abrir mão dos tachos vai ser muito difícil, porque ninguém costuma querer passar de "cavalo para burro", sobretudo quando já se está habituado à "ração".
Guterres e Durão Barroso puderam fugir à vontade, pois sabiam ter para onde ir, para o Joe isso será decerto mais problemático. Afinal quem quererá recrutar para altas funções gajos de reputação duvidosa, que acabam cursos aos domingos em "Universidades" que tratam de mandar fechar logo a seguir (o próprio filho do Kadafhi quase "não molhou o bico" na Udinese)?
Deputado Francisco Assis, sei que o seu nome o compromete a conviver bem com os animais, mas tudo tem limites e argumentar que as medidas do PEC IV, "tirando as questões procedimentais", como se os fins pudessem justificar os meios, "foram bem acolhidas pelas autoridades financeiras da UE - Comissão , Banco Central Europeu e Eurogrupo", tem tanto valor como reconhecer que estas mesmas entidades acolheriam bem a iniciativa de Vossa Excelência caso, para lhes pagar, decidisse hipotecar ou vender a sua digníssima mãezinha.
Ou tem alguma dúvida?
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