Finalmente aconteceu o que "todos", pelo menos a avaliar pelos "mídia", esperavam: a Srª. Ministra da Saúde veio anunciar a primeira morte causada pela Gripe A em território nacional (no Hospital de S. João no Porto).
Dando de barato que é comum e normal (e até de "bom tom") que, em países "civilizados", os Ministros promovam conferências de imprensa para noticiar uma morte num hospital, podemos suspirar de alívio - já não era sem tempo!
Também nisto somos um "país europeu", se bem que em pequena escala, temos, pelo menos, uma vítima mortal da epidemia o que nos tira de cima o peso de podermos vir a ser considerados qualquer aberração terceiro-mundista a exemplo daquela telenovela brasileira em que o Prefeito Odorico Paraguaçu inaugurou um cemitério e depois, para estragar a festa, ninguém morria.
Desta vez o que parece estar a "estragar a festa" é a conferência de imprensa dada logo a seguir à da Ministra pela direcção clínica do S. João afirmando que o homem, afinal, não morreu da tão decantada Gripe A, mas de uma infecção bacteriológica daquelas que, por falta de condições de higiene, se costumam apanhar nos hospitais portugueses.
Ingratos é o que eles são!
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