A notícia do dia é bem o exemplo da coerência política na atitude deste governo e do extremo cuidado que "põe" em questões de natureza "semântica".
Perante a suspensão de entrega de computadores "Magalhães" aos alunos que agora iniciam o Ensino Básico (antiga 1ª classe), o Ministério da Educação pela voz do Secetário de Estado, (especializado, aliás, neste tipo de nuances), Valter Lemos, "esclareceu" que : "não se trata de uma supensão, mas apenas de uma paragem; pois o próximo Governo que sair das eleições, saberá se deve ou não continuar o Programa de entregas".
É óbvio que não é apenas uma "paragem", mas descaradamente mais uma das chantagens em que o Governo Sócrates e a tríade do Ministério da Educação têm sido useiros e vezeiros.
Lá coerência não lhes falta, não senhor!
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2 comentários:
Uma campanha feita de truquezecos rascas, de frases feitas, de falácias grosseiras, e todo o "pobão" lá vai encarneirar atrás do chefe que já toda a comunicação social domesticada saúda. Estou a começar a temer que o prognóstico que mantive até ao ano passado, se verifique afinal: a maioria absoluta. Já adivinhei as duas maiorias de Cavaco, contra a opinião de quase toda a gente; só espero não estar amaldiçoado com o dom de prever as desgraças mais indesejáveis. Mas lá que sinto uma sensação muito desagradável no estômago que não é produto de uma indigestão, lá isso sinto.
Mas Tó Zé, acho que o grande tema de análise que ficará para reflectir destas eleições, será não o êxito do PS com a manipulação habitual, também resultado do domínio absoluto do estado (que se poderá coroar com a Presidência) e do domínio ou silenciamento da comunicação social, mas sim o carácter psico-patológico do PSD, cuja canibalização devido à prossecução de interesses pessoais em detrimento do partido, parece não ter limite, para prejuízo de todos os laranjinhas. Como é que conseguiram fazer tudo o que era necessário para perder umas eleições que praticamente tinham ganhas? Eis um repto que proponho para as tuas reflexões.
Não concordo muito que o PSD tivesse as eleições praticamente ganhas. O resultado das europeias foi cicunstancial e capitalizou muito descontentamento que se manifestou por serem praticamente "a feijões" e agora "encolhe-s" e porque "fia mais fino" e a propaganda do PS e sobretudo do Governo conseguiu colar-lhe o labéu de social e economicamente retrógrado, de querer "parar" o "desenvolvimento do País". etc., etc., etc..
Convenhamos que a imagem da senhora também não ajuda muito e as "traições" internas e algumas cumplicidades mal alinhavadas(Preto, Lopes da Costa) então nem se fala.
Mas a "cereja em cima do bolo" foi, sem dúvida, o "caso das escutas" e lá que houve conspiração, houve. mas não estou certo da parte de quem.
Sabes que há "dossiers" que ficam anos a "marinar" à espera da ocasião.
O comportamento de Sua Excelência o Senhor Presidente da Reública é perfeitamente inenarrável.
Partilho dos teus receios, se houver maioria absoluta do "Pióquio y sus muchachos" serão, pelo menos, mais quatro anos de pesadelo em especial para nós, pois desta vez iria alegar a legitimidade eleitoral que lhe faltou em 2005 porque as medidas qui incluiu no Programa do Governo não estavam no Programa Eleitoral do PS e agora "travestidas" ou não, estão lá.
Enfim, mesmo os ateus devem rezar!!!
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