Ele há coincidências - então não é que o "ciclo" eleitoral terminou no domingo à noite e na segunda-feira de manhã já estavam a ser anunciados um ror de despedimentos colectivos.
O mais curioso é o da Qimonda em que, numa espécie de "bilhar às três tabelas", a Administração começa por anunciar que serão seiscentos os trabalhadores atingidos, a Comissão de Trabalhadores reage alegando que esse número é superior ao inicialmente previsto e Basílio Horta, presidente (mais um) da Agência Nacional para o Investimento, confirma o número indicado pela Administração apesar de o considerar "uma notícia infeliz".
Posto isto e já ao cair da noite, a Administração vem dizer que, afinal, não são seiscentos os trabalhadores a despedir, mas "apenas" quinhentos, numa aplicação literal da "táctica da gangrena" que passo a ilustrar:
Um sujeito vai ao médico com um braço em muito mau estado e este diz-lhe que está gangrenado e que a única coisa a fazer é amputá-lo rente.
O homem aterrorizado clama:
" Oh senhor doutor e não se pode fazer mais nada?!".
O médico, após um breve período de reflexão, mantendo um ar grave, responde:
"Bom, vamos tentar amputar só a mão!"
O pobre homem, reconhecido e emocionado, balbucia em lágrimas:
"Muito obrigado Senhor Doutor, Vossa Excelência é um santo!!!"
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário